A refrigeração é uma das principais fontes de gasto de energia na maioria das residências. Ares condicionados e refrigeradores são os responsáveis por aumentar o preço da conta de luz nos dias mais quentes do ano. E, em um planeta cada vez mais quente, a tendência é que o consumo aumente ainda mais.
Por isso, obter eficiência energética em refrigeração doméstica é uma das principais tarefas de quem desenvolve componentes. Os equipamentos já estão mais eficientes, mas sempre há espaço para melhorias.
O que influencia na eficiência energética?
Existem muitos pontos que afetam o consumo de energia de um compressor. Falando especificamente de uma geladeira ou ar condicionado, é uma combinação do funcionamento de componentes e comportamento do consumidor.
A chave para criar equipamentos cada vez melhores é investir nestes pontos.
Geladeiras ou freezers
Os principais pontos são:
- Temperatura ambiente: quanto mais quente o lado de fora, mais força o compressor faz para resfriar.
- Abertura da porta: quando isto ocorre, o ar quente se transfere para o interior do refrigerador.
- Termostato: quanto mais quente, menos gasto de energia.
- Umidade do ar: quanto mais úmido o ambiente, mais o refrigerador gasta energia.
- Carga de energia: colocar algo quente na geladeira também demanda mais energia.
- Tempo de uso: quanto mais antigo, mais o refrigerador consome eletricidade.
Segundo este estudo, os fatores que mais influenciam são a abertura das portas e a configuração do termostato.
Ou seja: o comportamento do consumidor interfere diretamente na eficiência energética em refrigeração doméstica.
Esta é a conclusão de outro estudo, publicado em 2021. Nesta investigação, pesquisadores alemães sugerem que os hábitos dos consumidores devem ser levados em consideração na criação de políticas públicas sobre consumo de energia.
Eles apontam ainda que a cada ano depois da fabricação, os refrigeradores consomem cerca de 1% a mais de eletricidade.
Aparelhos de ar condicionado
Para o consumidor final, o gasto energético depende de uma série de fatores.
- Capacidade e necessidade de refrigeração: quanto maior o ar condicionado (e o cômodo que ele precisa refrigerar), maiores os gastos.
- Termostato: temperaturas mais frias, e mudanças bruscas e frequentes também interferem.
- Temperatura ambiente: os aparelhos instalados em locais mais quentes gastam mais.
- Isolamento térmico da casa: deixar a janela aberta com o ar ligado, por exemplo.
- Planejamento da instalação: instalar um ar condicionado pequeno em um quarto muito grande, ou vice-versa.
- Rotina de manutenção: o acúmulo de sujeira pode atrapalhar o funcionamento.
- Instalar próximo a equipamentos que emitam calor: lâmpadas que esquentam muito ou televisões, por exemplo. O termostato pode identificar esta fonte de calor, o que afeta o funcionamento de todo o sistema.
- Instalação com desnível: dificulta o funcionamento de alguns componentes, como os de drenagem.
Alguns destes pontos são difíceis de controlar, em especial os que dizem respeito a forma como as pessoas usam o equipamento.
No que diz respeito a componentes, as etiquetas que demonstram o gasto de energia em relação à potência auxiliam no desenvolvimento de tecnologias mais eficientes.
No entanto, os padrões mudam de região para região. As regras são mais rígidas na Europa do que no Brasil, por exemplo. Além disso, muitas pessoas optam por equipamentos mais velhos por causa do preço. Por isso, nem todas as opções do mercado são as preferidas do público.
Justamente pela dificuldade em controlar a forma como as pessoas usam, é necessário investir na máxima eficiência no desenvolvimento de cada componente.
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