O futuro do automobilismo está nas pistas. Para quem trabalha com engenharia, esta é uma máxima que já se sabe há algum tempo. De fato, a tecnologia da F1 tem várias aplicações além das corridas profisisonais.
Ainda assim, o assunto é um bom gancho para apresentar algumas práticas dos projetos desenvolvidos aqui na Vibroacustica. São simulações e testes que existem nas pistas, mas que também se convertem em soluções para a vida cotidiana.
A engenharia e a tecnologia da F1
Em geral, a história se repete. São inovações criadas para ganhar alguns segundos a mais nas pistas. Depois, são adaptadas ou aplicadas em outras situações.
Alguns exemplos são o uso de dados e a tecnologia da Fórmula 1 para refrigeração.
Uso de dados
Uma das principais tendências na tecnologia da F1 e na engenharia de modo geral é o uso de grandes volumes de dados.
Redes neurais, algoritmos e softwares especializados são as bases para simular diferentes possibilidades e criar ajustes para os carros.
Esse fluxo de dados é coletado e interpretado por analistas em tempo real e em grande quantidade.
Para se ter uma ideia, as equipes que participaram do GP dos EUA em 2014 coletaram cerca de 243 terabytes de informação. Segundo reportagem do portal Tab Uol, isso equivale a:
- 6 vezes o volume de informação gerada pelos usuários do Twitter em uma semana.
- Mais do que a quantidade de informação disponível na internet em 1994.
Refrigeração
Na Fórmula 1 existem constantes pesquisas para otimizar o controle do fluxo de ar nos carros. Uma das tecnologias de desenvolvimento é o chamado “túnel de vento”, que sopra sobre os veículos. Cientistas analisam e mensuram o comportamento deles diante da resistência do ar.
Na sequência, são desenvolvidos estudos e protótipos para ajudar os carros a quebrarem essa resistência e se tornarem mais rápidos.
Esse tipo de estudo é feito com o apoio de sistemas de simulação. Assim, diferentes possibilidades são analisadas sem que seja de fato necessário realizar todos os tipos de testes de forma física.
O resultado é otimização de custos e de tempo, que contam muito em uma modalidade de alto desempenho como a Fórmula 1.
As mesmas tecnologias estão disponíveis para análises de produção de otimização de componentes para compressores comerciais, usados em aparelhos como geladeiras e ares condicionados. É o que fazemos aqui na Vibroacustica quando trabalhamos em projetos de soluções para compressores.
A Williams usa aerofólios para evitar o desperdício de energia em refrigeradores de supermercados. A expectativa durante a implantação da tecnologia era redução de 41,5% no consumo de energia. Isso ocorre porque os aerofólios ajudam a manter o interior dos dispositivos frio com maior facilidade.
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